top of page

EMILY EM PARIS

  • Pâm Cristina
  • 4 de out. de 2020
  • 2 min de leitura

Atualizado: 2 de dez. de 2020

- SEM SPOILER


A série que estreou na sexta feira na plataforma de streaming Netfilx, ficou entre as mais assistidas no final de semana entrando para o top 10, na posição 2. A trama conta a história de Emily Cooper, uma jovem executiva de marketing que se muda para Paris após sua empresa incorporar uma agência de publicidade francesa.


Sem saber falar o idioma, entrando em território desconhecido, Emily enfrenta dificuldades de se auto afirmar no trabalho e expor o ponto de vista moderno de suas ideias. Mestre em comunicação Emily tenta mostrar que o digital, e as mídias sociais podem ser um diferencial nas campanhas de marketing, e que isso aproxima a marca das grandes massas sem desmerecê-las.

Foto: Carole Bethuel/ Netflix/ Carole Bethuel/ Netflix - © 2020 Netflix, Inc.
Foto: Carole Bethuel/ Netflix/ Carole Bethuel/ Netflix - © 2020 Netflix, Inc.

O arco da personagem, maravilhosamente interpretada por Lily Colins (que também produziu a série), se completa nas histórias que envolvem Luc e Julien funcionários da agência francesa, e que aos poucos, se tornam amigos de Emily, Sylvie, a dona da agência, que em um primeiro momento lembra chefes como Miranda Pristley (O diabo veste Prada) e Alette Naylor (Os Delírios de Consumo de Becky Bloom) e que aos poucos vai cedendo aos novos rumos apresentados por Emily, Mindy, uma coreana que vive em Paris como babá, e que conhece Emily nos seus primeiros dias na cidade, se torna confidente e melhor amiga, Gabriel, um vizinho que trabalha como chef de cozinha, e por quem Emily se encanta, e, Camille, uma jovem francesa dona de uma galeria de arte, e que a ajuda com o idioma em uma compra de flores.

Foto: Reprodução Netflix
Foto: Reprodução Netflix

O produtor Darren Star, de Sex and the city, mostra mais uma vez, sua capacidade de nos fazer se apaixonar por personagens, moda e cidades na mesma intensidade. Se na década de 90 ele nos encantou com o grupo de amigas (Sex and the city) e nos fez sonhar com a cidade de Manhathan, dessa vez escolheu Paris como destino ideal.


A Cidade Luz, é um personagem a parte, com características arquitetônicas, gastronomia, idioma (presente em todos os episódios), moda, luxo, e o requinte da cidade que “literalmente” respira romance. O figurino é impecável, com peças de estilistas famosos. Cada personagem tem um estilo único e bem representado em suas combinações diárias. A série usa a moda e o seu universo, como plano de fundo para mostrar as relações interpessoais e o amadurecimento (ou não) dos personagens.

Foto: Carole Bethuel/ Netflix/ Carole Bethuel/ Netflix - © 2020 Netflix, Inc.
Foto: Carole Bethuel/ Netflix/ Carole Bethuel/ Netflix - © 2020 Netflix, Inc.

Darren sabe criar personagens reais, com os quais conseguimos nos identificar. Seus problemas amorosos, suas dificuldades na carreira, seus empregos, suas amizades, seu tom de fala e assuntos atuais (o feminismo, o movimento “me too” são abordados durante um episódio inteiro, e o uso de Instagram e hashtags em diversas cenas). A questão da diversidade, ficou um pouco a desejar com pouca representatividade.


Ao longo de 10 episódios, diversas subtramas são apresentadas, e algumas delas são deixadas como ganchos para uma nova temporada. Emily em Paris é uma ótima combinação de bom humor, clichês, carisma, e claro um pouco de drama amoroso. Com episódios curtos é a série ideal para uma maratona.


Foto: Divulgação Netflix
Foto: Divulgação Netflix

Comments


© 2023 by Lemon Squeezy. Proudly created with Wix.com

bottom of page